sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Amazônia e sua Sobrevivência

AMAZÔNIA ESTÁ PRÓXIMA DO LIMITE DE NÃO RETORNO PARA SUA SOBREVIVÊNCIA

Aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam o sistema hidrogeológico da Amazônia
Créditos: Wikipédia
A Amazônia está muito próxima de um ponto de não retorno para sua sobrevivência, devido a uma combinação de fatores que incluem aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam seu sistema hidrogeológico. A advertência foi feita por Thomas Lovejoy, atualmente professor da George Mason University, no Estado de Virgínia, nos Estados Unidos, no primeiro dia do simpósio internacional Fapesp Week, em Washington, nos dias 24 e 25 de outubro de 2011.

O biólogo Lovejoy, um dos mais importantes especialistas em Amazônia do mundo, começou a trabalhar na floresta brasileira em 1965, "apenas três anos depois da fundação da Fapesp", lembrou.

Apesar de muita coisa positiva ter acontecido nestes 47 anos ("quando pisei pela primeira vez em Belém, só havia uma floresta nacional e uma área indígena demarcada e quase nenhum cientista brasileiro se interessava em estudar a Amazônia; hoje esse situação está totalmente invertida"), também apareceram no período diversos fatores de preocupação.

Lovejoy acredita que restam cinco anos para inverter as tendências em tempo de evitar problemas de maior gravidade. O aquecimento da temperatura média do planeta já está na casa de 0,8 grau centígrado. Ele acredita que o limite aceitável é de 2 graus centígrados e que ele pode ser alcançado até 2016 se nada for feito para efetivamente reduzi-lo.

O objetivo fixado nas mais recentes reuniões sobre o clima em Cancun e Copenhague de limitar o aumento médio da temperatura média global em 2 graus centígrados pode ser insuficiente, na opinião de Lovejoy, devido a essa conjugação de elementos.

De forma similar, Lovejoy crê que 20% de desflorestamento em relação ao tamanho original da Amazônia é o máximo que ela consegue suportar e o atual índice já é de 17% (em 1965, a taxa era de 3%).

A boa notícia, diz o biólogo, é que há bastante terra abandonada, sem nenhuma perspectiva de utilização econômica na Amazônia e que pode ser de alguma forma reflorestada, o que poderia proporcionar certa margem de segurança.

FONTE

Agência Fapesp

Videogame pode engordar, muito cuidado!

Videogame pode engordar, diz estudo

Por Paula Rothman, de INFO Online

• Quinta-feira, 27 de outubro de 2011 - 13h15
Reprodução
Estudo realizado por pesquisadores canadenses indica que jogar videogame pode engordar mais do que não praticar atividade alguma.
O professor Jean-Philippe Chaput, da Universidade de Ottawa, publicou há pouco um trabalho na American Journal of Clinical Nutrition no qual reuniu evidências de que jovens que jogam consomem mais calorias do que aqueles que praticam outras atividades sedentárias – como assistir TV – ou que não fazem nada. Durante várias sessões de estudo, ele e sua equipe reuniram 22 adolescentes e pediram que jogassem vídeo game por apenas uma hora. Depois, mediam sua ingestão calórica. Índices de glicose, gasto calórico, saciedade, pressão sanguínea, insulina e outros parâmetros também foram medidos. O resultado foi que os gamers consumiam, em média, 163 calorias a mais do que aqueles não envolvidos em games - e que o valor extra ingerido não compensava gastos a mais que os jogadores tiveram sobre o grupo que não fez nada.
Os pesquisadores alertam que os resultados obtidos são relativos a apenas uma hora de jogo, e que, na vida real, adolescentes podem passar muito mais tempo jogando – e, consequentemente, podem ingerir muito mais calorias.
Chaput atribui o aumento de ingestão ao estresse mental causado pelo jogo: quando o cérebro está neste estado, envia uma mensagem  exigindo mais comida para compensar.