Ao contrario de Marcos Guinoza, vamos inicialmente refletir sobre uma
frase - “Nunca conte seus problemas para
ninguém: 20% não se importa e os outros 80% ficam felizes de saber que você os
têm”
Segundo Guinoza, no Japão, foi criado um novo serviço, chamado
“Soine-ya”, em que o cliente, por cerca de R$ 120, pode alugar uma mulher para
dormir com ele. Só dormir, nada de sexo.
Alguns podem achar essa ideia bizarra, “coisa de japonês”. A verdade,
porém, é que não há nada de inédito ou escandaloso nesse serviço. Muitos homens
já fazem o mesmo com prostitutas.
Gabriela Leite, a ex-prostituta que fundou a Daspu, conta no livro
Filha, Mãe, Avó e Puta que muitos clientes procuram as prostitutas não para
transar, mas para conversar.
Ou seja: os japoneses apenas oficializaram a prática.
Muitas vezes, para aplacar as nossas carências, o que mais necessitamos
é de um abraço, de um cafuné, de alguém com tempo e paciência para ouvir as nossas
lamentações. Alguém que, principalmente, não nos julgue; apenas nos escute.
Gabriela Leite explica: “Ele [o cliente] se sente seguro de conversar com as
prostitutas porque lá pode se despir e não ser machão.”
Alguns podem achar lamentável uma pessoa ter que pagar uma puta para
conseguir um pouco de atenção e até de afeto. Mas não é isso que fazem aqueles
que procuram um terapeuta para chorar suas pitangas?
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